domingo, 29 de julho de 2018
À luz das redes
Monstros feios e inchados
Não conseguem mais com seus
Rastejos ultrapassados
Enganar.
Mas um desejo caótico e vibrante
Diz que um raio azul alucinante
Os farão num estalo fino
Esfarelar.
penso
maturo um câncer
ou faturo...
padeço de um mal
que pensa... êxtase
futuro
deste ante-branco braço
ou ente
que tenta e ousa
e lança um dado
que não deixa mão meia...
...hora
constante
E procura
dementes estalos
que beneditinos
soam
Cada vírgula gen scriptum
hipertexto prólogo do silêncio pretexto
Puzzled thoughts or lip services...deos dedos que
procuram acalmar a calma
Branco vazio fala diz balbucia grita nos interstícios de
cores...pixels
No new messages…only excitements in the glossary
Slow dancing do…redo
será que dancei
de tanto dançar
numa rede de luzes
embriagado tarde
de tanto suor
em pele e capuz
entre olhares
caindo ao peso
das sequências e pulos
sobrepassos
rodopios
vôo de Frixo
solto no ar
malemolência e loucura
tais que em fúria
avanço
devorando o momento
gitano
gipsy
Para que este
encontroElétrico mastigue o mundoChupo cabelos da sua nuca...delíciaA boca descontrolada ardeDesconstruídaE a funda mão esquerda...A sua sumiu quenteÀ direita...Montes de planos traiçoeiros...
E se as garras mãos nervosas
em cena para uma rua “maxa” sem maxixe,
se fechou num drama quase explícito, brochou...
“Saluto” o bailado trágico, vôo nada encenado
Ou nada!
Aqui em cima jaz
Um masp quase brega
Chateaubriand
Vão que veneramos
Audácia italiana,
Vermelha pitanga
tupi paulista
Excita a rua
Quadrado suspenso
“Lino”
Restolho de
floresta
Parque Trianon
Mar que marabardi
Patchwork palavrão paixão
Mais um pedaço anexado, menos
um pedaço!
Um furacão passou a tarde aqui…metade!
Um vento quente consumiu o tempo... troiano!
Um olho em transe...brilho sem luta ou trégua...zen!
Alguém que dedos mais que brincam, piano piano piano!
Num rastro
vivo mastro núvem...onda...wave&vaga...foi.
Um gole
Um gole desse
veneno espumante transborda…lição aprendida, dos lábios, meias palavras e o
olho recusa o misencene, invade meu cubículo de tempo, um moedor de dor,
moinho de gravidades frouxas...sobrevôo tranqüilo e nervoso nesse território de
vaidades vagas.
Estou num barco
e ao meu redor um vasto oceano me devora, minha carne sal moura já nem sente a
sede, tórrido sol transpassa a pele ignora músculos e seca poucos pensamentos...mas estou numa cidade,
agonia e prazer de uma metrópole, um mar também, árvores edifícios e macacos
restantes nas janelas de um domingo...rios extintos, fantasmas que ainda
sonham! Eu também a toa...macaco de um cio fabuloso que engole os dedos dos
amantes a meia luz...às segundas, a boca engole também a outra que tudo fala
depois do gozo!
Um silêncio
Um silêncio vem da alma que penso que é quem
pensaE prova o morno
ar da tarde num expresso liso e SerenoEm balanço.Mas é tumultuoso...e no espaço vago do vagão Borbulha chiaCom a metrópoleSeu som!Vá distante, vá
distante suspenso silêncio do nadariso do acaso,
febre da inérciavoa alto o som
de voz que voz?vos pensaisestar no
caminho mas no arno ar um catso!!!
Dionisíaco
Anal
Silêncio pós vinho
Do povo
estático ou lutando
Pedindo e expondo
Seu delírio e ventre
Como eu mesmo
Nesse
rasgo de tempo
Século do transe vinte e um
Do terror do mundo
Do mais fino saber
Da entropia máxima
Onde carros agem como gente
Aflitos sofrem
E vibram seu motor
Estranhas respostas
Entranhas expostas sim...
Zagreus “at noon”…estranhas em postas...zumzum salpicado da cidade em
silêncio...tempo consumido, lavado, torcido num molho, câmera inquieta que
procura o transe...colagens propostas!
Solitudine acamada em camadas...vôo raso in mundo
gloglobalizado e agogônico, começo de um século cricristão, milênio que grávido
pare suas tritripas. Como não parparnasianisar?
Desencontros marcados com o outro e outros! e que
trazem suas penas rijas e seus lábios de mel, acabaram de vender algo ou de
comprar...e “anche io”...necessário "miercole" nesse
turbilhão...deterno.
Caos começo e sim de tudo na cidade que se expõe sem
garantias pra fomes e frios... garrafas, dum bando de nômades no metrô!
Loucura, reserva maior, inerte e certa de um corpo
enrolado num trapo edredom...saúde! Boa sorte!
Ao norte daqui outras histórias...suas, nossas? Mas,
mais ou menos os mesmos sinos...mocha metrópole dorme de mau jeito, ruas
lisas de neblina suam, mas os dedos ainda estalam leves por um sexto sexo
vespertino no quarto dia!
Chamo-a tarde quente, ainda que fria... suspense...
sp...e o medo do tédio seduz, grau
máximo! Nota mil