Tramonto
Eu sei, eu o vi
No foco do fogo, além do pequeno, sempre
Mas que te enredou de surpresa, sem chance.
Como um laço de labaredas.
Foi apertado demais, no peito, te ouço até dizer
Não, não reclama, constata, assim bem a seu jeito.
Também nesse peito cheio de paixão morava um nó
Trançado e traiçoeiro que eu sei, eu o vi nos silencios e também nas gargalhadas, consolo, também para mim.
Também vi distâncias, compassos, mares de montanhas
Nossas, de ferro, de todos, um pouco de felicidade e muitas, muitas
grutas, insondáveis e quello tramonto, ma, peccato, era nuvoloso.
Como ser mais o que mais não foi?
No viés que era a viagem, das grandes
Vc na métrica do tempo estático e vibrante
Em pedra suada, lavada de luz, relampagou.
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