Um gole
Um gole desse
veneno espumante transborda…lição aprendida, dos lábios, meias palavras e o
olho recusa o misencene, invade meu cubículo de tempo, um moedor de dor,
moinho de gravidades frouxas...sobrevôo tranqüilo e nervoso nesse território de
vaidades vagas.
Estou num barco
e ao meu redor um vasto oceano me devora, minha carne sal moura já nem sente a
sede, tórrido sol transpassa a pele ignora músculos e seca poucos pensamentos...mas estou numa cidade,
agonia e prazer de uma metrópole, um mar também, árvores edifícios e macacos
restantes nas janelas de um domingo...rios extintos, fantasmas que ainda
sonham! Eu também a toa...macaco de um cio fabuloso que engole os dedos dos
amantes a meia luz...às segundas, a boca engole também a outra que tudo fala
depois do gozo!
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