domingo, 22 de dezembro de 2024

JURA

Desconfio, desfio esse enredo, sem medo revelo, desconfiava, vc olhava o ponto tridimensional da curva, do tempo, linha que agora é visível, dolorida e dura como em juras, no jura que do conhaque ensaiei, siamo uguali, però diversi. Mas nem se abalou, já sabia da altura além de onde eu acaso vislumbrei alguma sua poesia e tanta vida a esgarçar os picos dos instantes moles e os pequenos dias, leveza em mudanças de tons, estradas, oitavas de poucos ouvidos.

sábado, 14 de dezembro de 2024

Alan

Alan, Sei que é muito, muito mais, porque além de um inacreditável documento óbito, prova de que vc se foi, encontro-o vivo, intensamente vivo, pulsante em seus textos e entrelinhas que garimpo. Na bateia contos, crônicas e causos e veredas faiscam e se desdobram em um tempo-espaço indefinido, onde navego agora enquanto estou aqui. É uma casa vazia hoje, sim, vc não está mais, casarão da família que já foi de todos nós, mas lembro bem o dia em que essa casa também te viu nascer. Continuamos então...