quinta-feira, 8 de agosto de 2024
sexta-feira, 3 de novembro de 2023
Indovina!
Indovina un po', con te condivido l'ego del burbero che si sfrega la mano nel video guardando il mondo che si fa a pezzi con la calda febbre dei missili mortali.
domingo, 23 de julho de 2023
quinta-feira, 6 de julho de 2023
quarta-feira, 28 de junho de 2023
quarta-feira, 24 de maio de 2023
sexta-feira, 19 de maio de 2023
Impresso
Um olhar de anos luz
de Beth
varando a eclíptica,
transpassando a janela
e a luz da tarde
e a si mesma,
era triste e denso
de memórias?
Mas era suave e presente,
até feliz num lapso de brilho
ousando além de
frequências desconhecidas,
de milissegundos,
em sobressalto
de fim e começo.
No meio,
um resumo de todos nós,
talvez incertezas.
Indecifrável também.
Colou em mim
sem querer, sem me ver
e eternamente
está aqui, impresso.
Não vai sair,
não vai.
terça-feira, 11 de abril de 2023
Olhos
Não chorou, não chora, vai saber, mas reúne forças para um brado, para um lamento, ou para um sono inútil, comida boa ou para a inspiração mais funda. Talvez chore para dentro, ou no mar, se for. E vai, trabalhando dia a dia, orvalhando o que trava duro na garganta, tipo final de filme, vai saber, vai vivendo e pensa e ri, de lado, da trama solta do fio da vida.
sexta-feira, 7 de abril de 2023
Algo ritmos
Algo não vai
na onda rala
de algas
naquele empuxo
solavanco tranco
de mau jeito do mar
assobio fino de ouvido
naquele caminho reto
certo dia
mas o black hole da noite
engoliu ao menos
os desvios
dos corretores
invasivos
bias, vias tortas agora
vírgulas, salivas
pretexto amor
de algoritimos
terça-feira, 20 de dezembro de 2022
Espelhos, sonhei com espelhos, horizontais, encaixados, transcedentais, outra escala, pesadelo das formas. Espelhos quânticos?
segunda-feira, 25 de julho de 2022
Cometa
Eis o cometa, em reencontro a esse sistema, em desgaste, assombro, em brilho também de reencontros, logo em nuances, pelo universo, mas em verdade vívida. Em silêncio, diria mais. Espectros do que foi ainda estão no tempo das palavras soltas, desconexas, memórias espremidas entre rápidas refeições e sonos quimicos. E sonhos e pesadelos, definições de apagar o tempo, ilusão deshumana.
sábado, 25 de junho de 2022
Oração infinita
Amontoados recantos de objetos repassados ao largo ou em curto momento parado na
lição do cosmo pré decifrado, panorâmico, pleno de incertezas. Respiro respinga
em mim, ou em nós, do olhar de brilho da misteriosa alfa, proxima centauri.
Sêmen de urano solto, além. Zeta. Constelações delineadas em desfile, galáxias
em códigos de espirais desenhados em revoluções constantes, Órion, nebula
vermelha ressurge rápida, de novo num pedaço de céu, é todo desejo, alvo da
flecha humana, iludida, na carne fraca, branca da lua, vagando na matéria
escura. Entrelinhas dos cilios e zumbidos constantes, surdos desejos dispersos,
cotidiano atado ao não dito além, mas preciso céu, em caos inquietante e sereno.
Calor de holofotes, vaidades indecorosas das maquiagens dos deuses, cosmogonias
geniais, planeta em estupor, mero detalhe que nos acolhe, um só sol e basta. Os
pontos da curva suave, silhueta do infinito, segundo que nada exala ou revela a
não ser ao olho, mas só mesmo quando quanta. Tudo é agora.